sexta-feira, 17 de setembro de 2010

INIMIGOS COMERCIAIS

     Não podendo vencê-los, não perca tempo,  una-se a eles.
A prática nos ensina que lutar comercialmente, disputando "Market Share". É bonito e romântico, mas disputar LIDERANÇA num seguimento, muitas vezes, leva-nos a um desgaste desnecessário e que se fosse dedicado tempo a uma aproximação comercial por vias diplomáticas, UM ACORDÃO é bem melhor e menos desgastante. No Brasil, normalmente, isso ocorre quando sente-se o cheiro de falência. Aí é tarde, pois perde-se um atributo fundamental e básico da NEGOCIAÇÃO chamado PODER. Como exemplo momentâneo e circunstancial, veja o "case" Casas Bahia & Pão de Açúcar.
     Claro que quando falamos em ACORDO, o primeiro pensamento que vem à mente é o monopólio, daí uma certa repugnância por aqueles que desejam a concorrência leal e aberta com vistas ao progresso. Porém, guardada as devidas proporções e abusos prováveis, NEGOCIAR participação num mercado altamente competitivo, trata-se diretamente da vida de milhões de trabalhadores que dependem das organizações envolvidas na questão.
     O laissez-faire determinado pelos economistas liberais, tendo como pai o senhor ADAM SMITH, promoveu gigantescas hecatombes mundiais, haja vista a última no mercado sub-prime (2008), culminando com a bancarrota acionária de Instituições Financeiras, secularmente, bem estruturados e firmes em seus "UTÓPICOS" ideais de LIBERDADE DE MERCADO - diga-se de passagem JOHN MAYNARD KEYNES soube pontuar certo equilíbrio contra essa corrente de pensamento exclusivista e liberal extremista.
     Combinar participação de mercado é, acima de tudo, respeito ao próximo, pois "guerrear" é de uma época retrógada, onde homens NÃO PENSAVAM no planeta, mas somente em si próprios. Cabe à NOVA GERAÇÃO DE EMPRESÁRIOS promover esta postura no século 21, onde LIDERAR NÃO É MAIS A LEI DO MAIS FORTE, mas sim A DOS MAIS SÁBIOS. LIDERANÇA, há alguns anos, era o PODER absoluto da força, mas atualmente é daquele que tem a "MELHOR IDEIA". Daí a importância e virilidade da "SOCIEDADE DO CONHECIMENTO" a qual estamos inseridos e só agora começa a despontar, pois muito há o que fazer.     Estude seu mercado, analise os pontos fortes e fracos de sua organização. Acima de tudo, verifique quem são seus concorrentes amigos e inimigos. Daí estabeleça um PLANO DE AÇÃO DIPLOMÁTICA DE APROXIMAÇÃO, só assim você diminuirá positivamente a possibilidade de FALIR EMPRESARIALMENTE.
     COMPETIR É PARA OS IDIOTAS, pois os SÁBIOS entram num acordo. A competição é resquício de ORGULHO E VAIDADE, ou seja, alguns ainda conseguem viver numa bela casa e ter um bom carro, ilhados por miséria. Este é um BESTA SEM TAMANHO, pois NÃO COMPREENDEU SEU LUGAR NO MUNDO e sua rápida passagem pelo Planeta Terra. Cabe a você em seu microcosmos de vida e atividade empresarial implantar estas verdades irrefutáveis e irreversíveis que estão construindo o perfil do século 21, um período que deve ser marcado PELAS CONQUISTAS HUMANAS de PAZ, FRATERNIDADE, HUMANIDADE e, acima de tudo, PROSPERIDADE COMPARTILHADA, pois ninguém pode se meter a bancar o "DONO DO MUNDO" como alguns ainda tentam a qualquer preço.
     Vamos construir um NOVO MUNDO, pois está só em nossas mãos a conquista da FELICIDADE, PROSPERIDADE E SUCESSO NA VIDA!


JOHN ROBERT