sexta-feira, 6 de agosto de 2010


O TREINAMENTO NAS EMPRESAS

Todos dizem que não, mas, na prática, suportam a convivência através da velha "Síndrome do Sapo Fervido"! Como consultor empresarial, ouço constantemente a velha "ladainha" de que existem "maus funcionários" e que é preciso treiná-los para melhorar sua performance profissional, com o consequente aumento dos resultados, objetivos e metas da empresa.

Antecipo aos que desejarem saber o que seja a tal "Síndrome do Sapo Fervido" que busquem no Google, pois já disse, exaustivamente, noutras oportunidades sobre a mesma, agora vamos para outra questão. A decisão e atitude de treinar funcionários é sempre bem-vinda, porém se faz necessário que o intento seja constante, corriqueiro e cotidiano, tal qual "escovar os dentes", pois é muito importante sua repetição. Caso contrário, tudo será em vão...". O hábito faz o monge".

Apesar de o treinamento ser bom alvitre, é vital que os executivos que o solicitem estejam na mesma linha de pensamento e raciocínio de serem treinados também ou pelo menos que já estejam no patamar de instrução e educação do que irá ser ministrado aos funcionários em geral, pois é comum as empresas gastarem fábulas em treinamento e seu executivo (líder) estar, infinitamente, distante do que é dito, divulgado e ensinado como: "missão da empresa".

A grande maioria dos executivos líderes segue a máxima do "Faça o que falo, não faça o que faço", promovendo, na famosíssima frequência da "rádio peão" um gigantesco "O chefe é louco, desmiolado". Logo, não importa o treinamento que seja dado, aos funcionários se nele também, não estiver inserida a mudança de atitudes do chefe líder.

Via de regra, quem tem mesmo que ser treinado é o líder e muito raramente os funcionários em geral, haja vista que é o líder que tem o dever e a obrigação de transmitir o que aprendeu para sua tropa, aliás, ele só é líder, pois demonstrou competências e talentos para tal. E uma dentre tantas é a liderança, a capacidade de se multiplicar, caso contrário a empresa está, literalmente, jogando dinheiro no lixo, neste mau investimento, pagando salário a um líder limitado e que não aprende e evolui.

Mas como dito em epígrafe, os executivos, em geral, suportam a convivência com a mediocridade de seus líderes, pois, quase sempre, estão na mesma linha de idiotia e ignorância ou ainda tem o pueril medo de mudanças na estrutura da empresa e não querem constatar que bem abaixo dele existem pessoas mais competentes para seu cargo e função, promovendo nos mesmos, executivo e líder, medo de perder seus empregos e aí quem perde é a empresa como um todo, pois está eivada de "medíocres" na estrutura organizacional, principalmente nos cargos de liderança.

O dono, coitadinho, acha que o problema é de mercado ou da economia, ledo engano. O que lhe falta é gente competente na liderança e comando com "cérebro de obra" qualificado. Sem isto, dê adeus ao seu negócio. Com o tempo, fenecerá, haja vista que só o circo aceita idiotas para trabalhar e colocá-los todos como "palhaços". Sacou?!

As empresas que "inovam e mudam" estão sempre na vanguarda dos negócios e são líderes de mercado em seu seguimento, não se importando com os concorrentes. Aliás, se concentram nos próprios erros e defeitos e se concentram em arrumá-los, pois só assim podem adquirir o maior capital do século 21 que é o: "capital intelectual". É triste ver que a grande maioria das empresas não inova, não se dedica ao treinamento constante, pois só isto é vital, sem falar nas parcerias estratégicas que podem ser alinhavadas com essa nova postura de melhoria constante (Kaizen).





JOHN ROBERT



                                                     


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