quinta-feira, 29 de julho de 2010

HOMENS DE NEGÓCIOS VELHOS E NOVOS




A grande maioria ainda não acordou, crê que ainda possa "vender" pelas próprias mãos! É triste constatar que a grande maioria das pessoas ainda crê que possa fazer diferença significativa tentando vender aos clientes em geral. Vive num passado mais que arcaico, no qual ainda precisávamos enviar cartas e para escrevê-las usávamos a velha máquina de datilografar, quando não de próprio punho, caneta de pena e coisa e tal.


Comerciantes, executivos, gerentes, donos, vendedores, líderes em geral... Enfim, a maior parcela deles ainda está saudosista, numa catarse vivencial onde ainda se desloca para o velho escritório, com a velha secretária, com a velha recepção, etc.


A maioria dos homens de negócios ainda se encontra completamente "adormecida" diante da avalanche das tecnologias atuais, não compreendendo nada do que acontece a sua volta, sendo que alguns "já morreram", só faltando enterrar. Uma pá de cal e decreta-se a morte do cidadão! São os famosos "mortos vivos", avessos a computador, e-mails, internet e coisas do gênero.


O homem que viveu até o início do século 20 (1900) tinha gigantescas limitações para fazer tudo que possamos imaginar comparado aos nossos dias atuais. Vejam algumas invenções muito simplistas que refletem em tudo, que dirá nos negócios:


avião, telefone e automóvel. Percebeu? Ainda não? Hummm, estás adormecido... e muito, heim?!!! Após a reencarnação de alguns espíritos um pouco mais evoluídos é que foi possível o avanço do planeta. São eles respectivamente:


Santos Dumont, Graham Bell e Henry Ford.


Reencarnação? Perguntará você o que isso tem a ver agora. Bem agora não muito, pois meu foco é outro, mas apenas para registro, dizendo claramente que os gênios nada mais são do que espíritos mais adiantados trazidos de outras esferas estelares ou simples homens com "insights" via "intuição". Logo, são meros intermediários de outros mais sábios do Plano Astral e aqui na Terra são vulgarmente conhecidos por médiuns. Aliás temos eles em todos os seguimentos de uma sociedade e os melhores elevam o planeta aos estágios mais adiantados da evolução. Enfim, fica o registro para ser explanado noutro artigo específico. Prometo.


Voltando ao nosso foco sobre o atraso dos homens de negócios atuais diante da evolução que aí está, escancarada aos nossos olhos e sentidos. Vamos lá. Até aqui qualquer idiota percebe que realmente não daria para se pensar, no dias atuais, vivermos sem estes luxos das tecnologias e se formos mais além, percebemos que 95% do que nos rodeia é absolutamente novo, recém inventado! Porém, por incrível que pareça, ainda tem imbecil que não consegue trabalhar sem ir para o escritório. Vamos esclarecer bem, pois tem outros energúmenos que não sabem interpretar e levam tudo às raias da má interpretação. Vamos lá, vamos esclarecer. Não estou falando que é errado ir ao escritório. Não, não é isso, não. Você tem que ir, reconheço. Porém, não pode depender disto para: fechar negócios e/ou se "plugar" com o mundo!


E tem mais, ir ao escritório trabalhar deve ser a parte menos importante do seu dia-a-dia. Aliás, você tem o dever de diminuir sua frequência por lá e se concentrar em fechar negócios, sem falar na profunda dedicação que deves ter com o sacerdócio do aprendizado constante deste novo, radical e revolucionário mundo que nos rodeia. Entenda de uma vez por todas: o mundo mudou, é outro... completamente outro.


Sinceramente, ir ao escritório só se você tiver um líder arcaico e jurássico que deseja ver sua carinha por lá. Aí você faz aquela média social, só isso, nada além. Mas se com o tempo este tal líder tiranossauro rex começar a encher muito o saco, não tenha dúvidas, dê um belo ponta-pé no traseiro dele e vá viver sua vida real e plugada com o mundo contemporâneo, infinitamente mais próspero do que viver numa empresa velha com líderes dinossáuricos. Ui doeu minhas palavras?! Então és mesmo um cabeção?! Acorda o mundo mudooooooou!!! Vamos em frente.


Na História, alguns eventos demarcam o surgimento de novas fases e as separam dando nomes específicos como Pré História, Idade Média, Renascença e por aí vai. Indiscutivelmente, o fato relevante que demarca o surgimento do século 21 é a internet. E apesar de ser novidade (internet) à época de seu nascimento, Bill Gates já falara que no futuro só existiria dois tipos de empresa: as que estão na internet e as que não existem. Logo, estar na internet seria fundamental, mas hoje constatamos com provas de sobra que estar na internet é vital, haja vista que todo o comércio mundial passa por lá cada vez mais.


Recentemente, ouvi, mais uma vez, um grande empresário dizer, numa palestra, os números de seu negócio e na tabela, a internet ocupava 35% das vendas. Ora, ora, ora, vamos raciocinar. Se essa tal de internet não existia e agora em menos de 10 anos já representa quase 40% de seu negócio, logo ele tem o dever de se concentrar 1.000% neste veículo de comunicação e vendas. Em alguns segmentos de mercado, a internet foi tão pujante e transformadora que já representa quase 90%, alguns chegando a 100%, como demonstrei em nossa última palestra em mais de 30 "cases".


Não vou nem me estender a outras novas formas de marketing e comunicação como por exemplo: Twitter, You Tube, Facebook


Orkut e My Space. Pois cada uma requer tratamento específico e indispensável, mesmo porque sempre discutimos à exaustão em nossas palestras de negócios. Alguns metidinhos a entendidos são rápidos em dizer: "Ah, sim, eu estou no Orkut, Facebook, Twitter, etc" e se postam de "plugados" com as inovações. Porém, quando se faz a pergunta fatal: "O que estas redes sociais lhe trazem como negócios?", ninguém tem resposta, pois, na prática, não basta estar lá é preciso que elas se conectem e acima de tudo alguém as faça andar, além isso é preciso ter preço e conteúdo, que são partes vitais do "Santo Graal" do livre comércio virtual (web).


A internet é real, verdadeira e cresce sem parar, numa velocidade quase impossível de ser medida. Estamos, sim, num novo mundo que fica velho a cada segundo, minuto, horas e dias. Após um ano, o mundo é outro. A coisa é altamente louca, deixando a Lei De Moore em estado letárgico. Voltando ao início do artigo e fechando esta questão sobre vender nos dias atuais (século 21), fica claro que não é importante ter um exército de vendedores, mas, sim, um pequeno grupo de:




1) INOVADORES
2) CRIADORES
3) VISIONÁRIOS
4) REVOLUCIONÁRIOS




Enfim, é preciso que saiba que seu exército de vendas é velho, arcaico e jurássico, pois hoje em dia as empresas líderes em seus seguimentos não podem se dar ao luxo de depender de pessoas. Principalmente se elas são incapazes, limitadas e velhas em conceitos e princípios. Vender é commoditie, e o vendedor é um dinossauro, tendo que através do conceito Darwiniano transformar-se num novo ser, caso contrário, a lei de seleção natural o matará pelo ostracismo nos negócios. Então, treiná-los pra quê dirão outros? Muito simples, o treinamento se dá justamente para separar e educar os melhores, preparando-os para a nova fase da empresa, que deve ser reinventada rotineiramente.


Alguns empresários estão sentados em lideranças fictícias e passageiras, pois suas empresas irão sumir por completo nesta selva global da web, não conseguem enxergar um centímetro a sua frente, pois os lucros atuais os entorpecem e os enclausuram numa utópica vitória, não percebendo que o dinheiro não é o fim, mas o meio como já havia dito o sábio de Florença Maquiavel, já há mais de meio século atrás. Estes empresários ficam estacionados, se achando que são o máximo e não são, pois hoje em dia, com a velocidade das mudanças vitória e liderança são apenas indicadores momentâneos de seu estágio. Não que estejas certo, é apenas um indicador. Estar certo é outra coisa completamente diferente e não se relaciona a lucros e liderança, mas, sim, a inovação e criação. Estes sim trazem os lucros do futuro. Vejam a IBM que já dominou 95% do mercado global e hoje em dia não chega a 15%.


Para os velhos capitalistas, era sim importante ter terras, pessoal e dinheiro, mas aos novos capitalistas a inteligência e o entendimento sobre "o conceito de tempo" é tudo, sem falar na profunda compreensão sobre como lidar com pessoas, mas aí também é outra história para outro artigo. Outrora, os homens de negócios deitavam em berço esplêndido e ficavam contemplando seus feitos por décadas a fio; hoje em dia, sucumbem ante as inovações e mudanças radicais. Foram campeões, hoje apenas história de museu, sendo que alguns devem ser chamados de "lixo não reciclável", principalmente aqueles que se metem a dizer: "No passado, tudo era melhor, hoje em dia, é uma bosta". Para esses, está claro, não se submeteram ao jugo do novo mundo, da mudança implacável e real e levará sua empresa à falência em pouquíssimo tempo. Aliás, cases não faltam comprovando esta verdade.


Muitos são os sinais de sua descida na escada da falência e uma delas é quando perde gente de valor e que deseja ganhar muito bem diretamente ligado a sua competência, talento e capacidade de inovar e criar. A velha empresa não quer mudar, pois o velho dono quer manter seus lucros e ainda crê que isso se perpetuará numa espiral sem fim. Coitadinho, daí é que surgem os novos líderes, como um "page e brin". Quem são? Viu como estás por fora, deveria conhecer a fundo estes meninos pobres, hoje bilionários.


Bem-vindo ao mundo novo, verdadeiro paraíso aos que amam a liberdade e independência de viver, pois cá entre nós, nada pior do que ficar "preso" a uma empresa com todos aqueles sistemas, métodos, O&M. Enfim, uma burocracia sem fim que ajuda pouco, mais atrapalha. Ou seja, vivemos a tal "era do acesso". O que é? Bom, fica pra próxima! Já perdi tempo escrevendo aqui. Olha só, pra falar a última de hoje, se a internet revolucionou esta outra acelerou sua velocidade e transformação de mundo muito mais ainda. Quem? Ora, ora... ela mesmo:


GOOGLE. Abraço aos vivos e pêsames aos que jazem nas ideias jurássicas!




JOHN ROBERT


                                                     

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