quinta-feira, 29 de julho de 2010

O FUNCIONÁRIO DO SÉCULO XXI


LEIAM OUVINDO: http://www.youtube.com/watch?v=spm7DcJfsVc&feature=related


Insistir no mundo velho é insano! Essa postura conduz à obsolescência. Os futuros donos do mundo não se adequarão ao status quo ainda instalado na maioria das empresas. Eles estão criando uma nova geração de trabalhadores ao redor do planeta chamada de Geração "G", "X" e "Y" e outros neo-logismos, todos com um único intuito, ou seja, definir o perfil da nova força de trabalho atual e contemporânea.


Essa moçada não se importa mais com a estabilidade de emprego, mesmo porque nem deseja estar "empregada" à moda tradicional. Não quer horários definidos, chefes mandões e metas da empresa. Na prática, pensa, sim, em sua vida. Para estes jovens, não há algo mais importante do que a própria vida. No passado, o trabalhador tinha que se adequar à empresa, mas hoje em dia mudou por completo, ou seja, são as empresas que devem se adequar à nova força de trabalho, aliás, é a antiga mão-de-obra e que hoje forma os "cérebros" das atividades.


As empresas que não enxergam esta realidade perdem muita gente boa. Inclusive, gente antiga que já estava no quadro de pessoal, mas que evoluiu e desperta para as novas verdades do mundo do trabalho. Alguns até perguntam como pode uma pessoa pertencente à "força de trabalho de outrora" ter atitudes desta magnitude da nova geração? A resposta a esta questão é bem simples. Acontece que, hoje em dia, os novos trabalhadores falam, conversam, discutem, enfrentam, reclamam, pleiteiam e não ficam quietos até compreenderem o que há por sua volta.


Logo estarão conversando com os antigos trabalhadores e alguns se convencem de que não devem mais dedicar o precioso tempo de suas vidas numa empresa "velha", que não esteja à altura de suas aspirações, desejos e vontades. Esta nova força de trabalho tem o dom da persuasão como talento desde tenra idade e que sabiamente o usam quando necessário, haja vista a gigantesca proliferação das redes sociais e seu "modus operandi".


Folgados e vagabundos? Não mesmo. Esta nova força de trabalho é extremamente dedicada, fiel, séria e comprometida. Vou repetir. São comprometidos, apenas reencarnaram com o sentimento de liberdade e independência arraigado em seu espírito, logo qualquer atividade profissional que contrarie estes princípios, certamente, será rechaçada, sem falar que se derem de cara com atitudes anti-fraternas dentro da empresa onde trabalham se afastam mesmo. Isto senão fizerem uma gigantesca manifestação. Eles são bons nisso! São experts em arregimentação. Unem-se com tamanha facilidade que superam os melhores líderes solitários de outrora.


O chefe antigo e patrão tradicional não têm muita ascendência sobre esta turma (nova força de trabalho), eles são mais que espertos para se fazerem de "amiguinhos" apenas esperando o momento certo para ir embora da empresa velha com donos jurássicos. Na primeira oportunidade... TCHAU!!! Irão embora sim! Vão direto para outra empresa que souber captar seus anseios, sonhos e aspirações pessoais e, acima de tudo, são empresas dispostas a ajudá-los a atingir seus objetos e metais pessoais.


Como mantê-los em sua empresa? Muito simples, nem tente empurrar disciplina de padrões rígidos e sem flexibilidade de trabalho. Isto não combina com eles. Você deverá deixar muito claro que ama a modernidade, inovação e mudanças. Deverá declarar-se apaixonado por construir tudo novamente com novas regras, valores e princípios e que detesta o esquema velho de horários e salários fixos sem oportunidade de crescimento, tudo isso aliado com o entre e sai (turnover). Ou seja, você deve estimular que eles (os novos funcionários) vivam outras experiências de trabalho deixando claro que em sua empresa as portas sempre estarão abertas para eles voltarem quando bem entenderem, se possível, quando saírem. Mesmo assim, deem uma pequena ajuda de custo, provando sua admiração e valorização a ele como ser humano e, desta forma, com o passar de tempo, o novo trabalhador desta nova geração perceberá seu gigantesco valor e importância na vida dele. Tornando-se assim, de forma espontânea, seu aliado e parceiro... Dentro deste escopo, hoje em dia, não se formam trabalhadores medíocres e obedientes como "vaquinhas de presépio" de antigamente, mas, sim, amigos e irmãos para toda uma vida. Bem-vindo à era de aquário. O mundo mudou e as encarnações desta nova gente é outra.


Provavelmente, ele, o novo trabalhador, não ficará muito tempo contigo, em sua empresa, pois se dedica às novas oportunidades, não se importando nem um pouco em sair de onde está, empresa atual, para experienciar oportunidades noutras organizações. Deseja loucamente ter bastante experiência e isto, na cabeça dele, significa trabalhar em diversas empresas. Estes jovens querem viver, querem experimentar, desejam errar a todo custo e já sabem que sucesso é a somatória de muitos erros. Sem isso, sentem-se inválidos, insípidos, insossos, sem valor e chateados com a vida.


Essa nova força de trabalho, se bem compreendida, tratada e, acima de tudo, treinada, será para ti um exército leal e dedicado, não às 8 horas de trabalho, mas, sim, durante as 24 horas de um dia, pois quando se ama sua atividade profissional e a empresa onde trabalha não se dica apenas 8 horas por dia... Não, não... Não se desliga do trabalho nunca. Para eles, viver e trabalhar são uma coisa só, não havendo limites. São mais que especiais ao ponto de, se bem administrados, constituir não só uma força implacável de vendas, mas também promotores fiéis e competentes à sua organização.


Compreendê-los é fazer a lição de casa. Caso contrário, irão para perto de quem lhes der a melhor atenção. Ou seja, se você bobear, eles mudam de empresa com muita facilidade, sem pestanejar!!! São livres, não vivem em gaiolas. O mundo é a sua casa. São a nata do "novo mundo" que está bem aí, debaixo de nossos olhos, e não enxergamos apenas se não quisermos.


Treiná-los, é vital, pois necessitam, e muito, sendo que são extremamente carentes de aprendizado, educação e instrução, já carregando o gérmen do sucesso e prosperidade desde tenra idade. Dificilmente, quando estiverem no poder, farão o mesmo que muitos donos de empresas fazem hoje: não permitirão jamais a proliferação de trabalho escravo na empresa que a princípio deveria ser extinta a tempos.


Quer saber se isto é verdade? Muito simples, infiltre-se numa destas novas igrejas ou empresas de fé. Lá eles contam tudo abertamente sobre o que ocorre por aí. Não se sentem envergonhados em realizar catarse em conjunto, aliás, acham necessário e importante. Trocam muita informação, são ágeis e inteligentes como golfinhos.


Ahhh... eu sei, você deve estar pensando onde está essa gente né? Estão bem aí, ao seu lado, apenas você não desenvolveu a percepção para o novo mundo. Tu paraste no tempo. Como consultor empresarial, encontro um monte dessa turma espalhada pelas empresas e sempre estão altamente camuflados, porém resolutos e firmes em seus desejos e aspirações. Sabem onde querem chegar, esperam o momento certo, só isso!


Qualquer organização no século em que vivemos, o de número 21, deve ter o empresário com mais de três funcionários, muita atenção e redobrar os cuidados com seu pessoal. Coloque suas "barbas de molho", pois certamente sua força de trabalho não é o que lhe parece, mas, sim, outra completamente diferente: dissimulada e frágil no que tange a ser seu funcionário. Engana você facilmente, pois o atura em função da grana temporária de que precisam. Olhos abertos e treinamento constante... Só assim, a coisa não descamba para outras situações mais delicadas e que falarei noutro artigo. Graças ao Gadu, o novo mundo esta aí!!!


"A Era de Aquário"


JOHN ROBERT

                                                 

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